Por: Ryath (Inspirado pela Mãe Joana e Marcelinho)

O Catolicismo chamou de contemplação a vivencia mística, que é uma vivencia que vai além de nós mesmos, e vamos a outras consciências, incluindo a de Deus, e essa é uma grande busca para o Misticismo Cristão.
Os místicos de todas as religiões buscam expandir a consciência, e não só elas como uma corrente da Psicologia também, pois essas experiências curam o nossa mente e ou emoções que causam sofrimentos ou disfunções.

 

O fato de ter uma Psicologia que faz isso, quer dizer que é algo bom para a saúde mental, e que não é bobagem ou loucura, muito pelo contrário, pois essas experiências nos equilibram e nos deixam bem.
A mente incluir outras além de si mesma, é uma vivencia em que tomamos consciência do mundo interno dos outros, sabemos o que se passa com eles, e podemos nos sentir integrados a tudo.

 

Existe uma crença espiritual que diz que somos feitos com um pedaço da essência de Deus, e tudo o que é vivo foi criado dessa maneira, e assim somos um pedaço de Deus, e com práticas, e todo mundo o é, por isso todo mundo é especial, ou tem algo especial dentro de si.
Deus criou a todos, e ama a todos sem distinção nenhuma, mas quando vivenciamos que somos parte de tudo, e se consegue essa vivencia com exercícios espirituais, então é ai que percebemos o que o Budismo chama de realidade, que fazemos parte de uma grande vida, que inclui todas as vidas de todas as outras pessoas.

 

O Budismo também tem o seu misticismo, principalmente o Zen, que é considerado a linha mística budista, mas as experiências de expansão da consciência também são muito falados na corrente esotérica da religião que Sidarta Gautama, o Buda iniciou.
Então as experiência de contemplação, são na verdade a consciência indo além de si mesmo, além de seu ego, de uma percepção dos sete sentidos, que nos mostram separados de tudo o que existe.
A experiência de integração é interna, pois não perdemos a individualidade, mesmo atingindo a coletividade.

 

Deus não nos criou para voltar de onde saímos, que é fazer parte de nosso divino criador, pois a parte que ele tirou de si mesmo para fazer cada ser, ela é reconstruída Nele, e assim faz a vida fora Dele, então ele não se perde de nada, pois é Onipotente e Infinito.
Deus nos criou para vivenciarmos o amor, que é o que nossa evolução espiritual traz, que se  reflete na bondade, generosidade, empatia, compaixão, caridade e etc.
Quando nos importamos com os outros, estamos além de nos mesmos em nossos pensamentos e emoções, que é algo muito bom, claro que isso não é se sentir ou perceber além de nós mesmos, mas essas experiências muitas vezes trazem revelações do futuro, de vivencias paranormais.
Porem a integração ou a contemplação nos faz sentir plenos, e isso é um sentimento muito gostoso, que é uma forma poderosa de amor e consciência.

 

Lembrando que o amor não vem do cérebro, mas sim de nosso coração espiritual.
A mente, mente continuamente, mas só o coração sabe o que é verdade, então ele está relacionado com o autoconhecimento que quebra mitos e ilusões. 
Santo Agostinho ensinava que é das emoções que vem a razão, não da mente.
Na Umbanda uma entidade ensina que é o coração que é fruto da verdade, mas a mente não é.
Centrem-se em seus corações, sem confundi-los com paixões vis, ou com atitudes que vão trair quem amamos, pois, paixão ou desejo sexual não é amor necessariamente, então cuidado.
Mas vivencie o seu coração, e faça práticas para expandir a consciência, e a que eu acho melhor é a meditação.
Aqui no site temos mandalas que ajudam a meditar, a deixar a mente vazia e se sentir muito bem.
Diversos santos populares do Catolicismo estão envolvidos com o Misticismo, como São Francisco e Madre Tereza de Calcutá.
Ainda, muitas vezes, o Misticismo Cristão sofre preconceito dos próprios católicos, pois o Catolicismo, muitas vezes se volta contra outras crenças que são místicas, ou qualificadas como místicas, como o Esoterismo, o Espiritualismo que acredita em karma e reencarnação, a Umbanda, Sufismo, Cabala, Taoísmo e etc. 

 

As pessoas não percebem, mas isso é intolerância religiosa.
Mas religiões grandes estão muito relacionadas ao poder, e são competitivas em falar mal das outras, querendo apenas que si mesmo direcione o rumo das coisas, mas Deus não é assim, pois ele respeita o livre arbítrio de cada um, e quem desrespeita isso, vai um dia ter que lidar com sua própria atitude.
Nós estamos caminhando para o Universalismo, que não deixa de ser uma expansão religiosa e da consciência, pois pegamos o melhor de cada religião e aproveitamos isso, muitos pensam que esse vai ser o pensamento do futuro, o que é muito bom.
O Universalismo acredita que todas as religiões, ou quase todas funcionam, tendo elas seus pontos fortes e fracos, então pegar o melhor de cada uma é algo muito bom.
Fiquem com luz
Seres de luz